Anel do Contabilista

Anel do Contabilista

 

PEDRA: Turmalina rosa clara, ladeada de diamantes. De um lado o caduceu de mercúrio, que é a insígnia do deus do comércio (bastão que representa o poder; com duas serpentes trançadas, simbolizando a sabedoria e o capacete com duas asas que representam atividade e diligência). Do outro lado, as tábuas da lei, com a legenda “Lex”.

Atuando em uma das mais antigas profissões do mundo (a Contabilidade já era exercida na Suméria há quase 6.000 anos), o contabilista também criou o seu anel.

 

O anel do profissional da Contabilidade simboliza e exterioriza o compromisso, a aliança, a união do profissional com o conhecimento científico contábil, o campo do saber, e sua disposição de aplicá-lo em benefício da comunidade em que vive, engrandecendo e valorizando sua profissão, e enaltecendo sua pátria.

 

O anel do contabilista é um agregado de símbolos que deve sugerir ao seu portador lembranças importantes, relativas ao desempenho profissional específico de sua área, não havendo distinção entre o anel do Contador e do Técnico em Contabilidade.

 

Símbolos não são normas compulsórias, a não ser, quando integrantes de um complexo interpretativo como os idiomas e os teoremas.

 

Símbolos são lembranças de conceitos.

 

Diz um antigo ditado que um símbolo vale mais que cem palavras.

 

Sendo um objeto identificador de cultura e habilitação para o exercício da profissão contábil, seus símbolos inspiram significações nitidamente sociais, ligadas à lei e à proteção dos que desempenham atividades, visando cumprir finalidades humanas produtivas, em favor próprio e da sociedade.

 

A tábua da lei, o caduceu, a pedra rosa forte e os brilhantes são símbolos de qualidades culturais da profissão que lembram os deveres do contabilista como colaboradores e geradores de informações no cumprimento do direito, como guardiões da riqueza nas atividades produtoras da satisfação das necessidades humanas e sociais.

 

Ele se explicita à sua condição, traz-lhe a subserviência às normas científicas e a vinculação do seu comportamento aos preceitos da ética e da moral.

 

Nas profissões, os anéis representam os graus que conseguimos, ou seja, evidenciam que nos qualificamos em determinado campo do conhecimento.

 

Como a aliança representa a constituição matrimonial, e os escudos representam as agremiações ou entidades, da mesma forma, os anéis são peças representativas, e enquanto “anéis de grau” identificam as profissões que dependem de estudos.

 

No Brasil, ele vem desde o tempo dos “peritos – contadores” (há mais de 50 anos), e desde seu aparecimento possui as seguintes características:
A) Estrutura em ouro;
B) Pedra principal na cor rosa forte (rubislite);
C) Ladeando a pedra principal, dois brilhantes, um em cada flanco;
D) Em uma lateral, a tábua da lei em platina ou ouro branco;
E) Em outra lateral, o caduceu estilizado em platina ou ouro branco.

 

Classificada como semipreciosa, ela possui estrutura hexagonal, apresenta índice de 7,5 a 8 na escala de dureza de Mohs (que varia de 1 a 10).

 

O nome “rubislite” vem da Escócia, do termo “rubislaw” e foi dado por Heddle em 1879. A cor eleita provém da semelhança com a do Direito – o rubi – dadas as ligações doutrinárias que no início do século existiam entre a Contabilidade e o Direito, a ponto do anel ter de um lado a Tábua da Lei, e do outro, o Caduceu.